PluriBlog

MARRAQUEXE AQUI TÃO PERTO!

Topo

Sol. Atlas de montanhas escarpadas, lindas, brancas!

Neve! Ali …quase no deserto.

Ali no terraço de um pequeno hotel da cadeia Riad (Boutique Hotel ao estilo Marroquino) no mundo da Medina, no sabor de um chá de menta.

1

O hotel é o que poderíamos chamar um hotel de charme. A antiga casa de um qualquer faquir rico, no mais profundo estilo árabe, pleno de arabescos, repuxos, azulejos esculpidos e candeeiros de luz diáfana.

Saímos e entramos nas ruas tortuosas, escuras e sujas até à praça principal da Medina: tom terracota sob o sol!

2

O calor mistura-se e misturamo-nos com gentes de pele escura, voz ao ritmo de canção rápida, roupa comprida, de cobertura, pena os tons escuros das mulheres, transportam a tristeza. Os olhos negros estão sempre exoticamente pintados, acompanhando exóticos animais que me arrepiam.

Querem sempre vender-nos qualquer coisa, das pinturas com hena para as mãos às fotos com cobras serpiginosas.

Seguimos a pé. Gosto sempre das ruas das especiarias. Os tons terra, do amarelo ocre aos castanhos passando pelos vermelhos, trazem-nos cheiros doces e quentes. Sabe bem olhar e respirar fundo. E subitamente, ficamos diferentes. Somos um pouco como eles!

3

Depois gosto das ruas de luz. Sempre recortada, diáfana, dos pequenos lampiões em cobre ou metal prateado aos grandes candeeiros que nos levam para noites quentes e mágicas.

Gosto das velharias dos vidros trabalhados, pulseiras, anéis e fios, sempre em ruas muito estreitas, em que nos deixam à vontade divagando de loja em loja.

Um chá de menta no Terrasse do Grand Café de la Poste, faz-nos lembrar Hemingway e Cuba. Há qualquer coisa anos 30 no ar e no homem que nos serve, impecavelmente vestido.

Para serenar ao melhor estilo árabe, almoçamos no “La Mamounia”,

4

se Churchill e Hollywood esteve lá… é sentir-se europeu com fundo árabe. Cheira bem. Tudo é calmo, entre-luz, há damascos, sedas e organzas em meninas de olhos escuros e homens altos e diligentes que nos serem vinho marroquino – que contradição – em elegantes copos , acompanhando uma fantástica club sandwich.

Para a mais cosmopolita noite, jante, beba e dance no bô Zin: incrível mistura do melhor saber estar Francês e Marroquino!

5

Porque o corpo pede mimos: banhos árabes

Falar de Arábias é falar de banhos com repuxos. Vapores. Mil cheiros.

Foi a experiência do meu dia.

Gostei do ambiente. Transportou-me até às mil e uma noites. Imaginei-me concubina. Com outras a cuidarem do meu corpo. O ambiente é recortado, diáfano, vês e não vês. Sobra o imaginário.

Entramos no vapor. Toalha estendida. Corpo saboreante. Água com água. Somos tanta água. Deslizamos.
Sabão negro. Envolvente. Mãos ásperas. Vigorosas. Acaba a água. Sobra a pele. Já tratada. Envolvida depois. Plantas com odor a terra e argila . Escura. Banho de lama. Sexy. Esperamos. Renovamos.

Pele fina e macia! Doce!
(este é o banho Hammam tradicional , tem também os banhos marroquinos de laranja, menta, óleos essenciais, pétalas de rosa e sais minerais).

BANHOS

MARROCOS

 

mask