O DOURO AQUI TÃO PERTO: UM PASSEIO NUM DIA DE PRIMAVERA !
Douro. O nosso Douro não é só ouro, das encostas quentes douradas e bordeaux do fim do verão, dos vinhos penetrantes e galardoados.
O nosso Douro é verde escuro intenso e recolhedor, acompanhando colinas no mesmo tom , calmo e repousado com belos campanários e casario branco.
Sente-se primeiro.
Por uns minutos ou umas horas, tire a máscara, ou as máscaras, e repouse o olhar na natureza. Sinta como tudo é grandioso e perfeitamente conjugado, como os verdes se misturam, como o rio desliza e envolve o verde em abraços longos e suaves.
Desça depois, a encosta até à pequena capela à beira rio. A única, e perfeita, ligação da religião, católica neste caso, com o resto do universo.
Toque a água, dê um pequeno passeio de barco, veja as conversas do rio , ouça os sinos e regresse para o jantar. Comece num gin, ainda a olhar para o rio e descubra as histórias da quinta e da família que tão bem a preservou. Acompanhe com camarões salteados, vieiras, cogumelos, enchidos e, claro, broa de Avintes. Avance para o bacalhau, mas reserve-se para a sobremesa – O Escangalhado – bolo folhado, de estranha forma, nome e modo de degustar. O sabor é irresistível.
Tudo isto numa tarde quente de Primavera com sabor a Verão, mesmo às portas da grande cidade – Gaia- na Quinta da Velha – Olival – Vila Nova de Gaia.
Um agradecimento à Olinda Pereira por nos ter levado até lá no seu aniversário . Parabéns!