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XX GALA GLOBOS DE OURO

“Tinha cada um seu sonho para a festa”. Assim começa o conto “ A Festa”, de Miguel Torga, médico e escritor português do século XX.
E assim começa a história da XX Gala dos Globos de Ouro: muitos, tantos, cada qual com seu sonho e um único propósito, não de um elogio a Santa Eufémia (no conto) mas do elogio das artes em Portugal.

Cada qual com seus desejos, os confessos e os inconfessos, do decote à estatueta a ganhar , e respetivos preparativos (e poupanças) para que tudo brilhe naquelas horas, não na calçada romana, mas no tapete vermelho, não sob o sol escaldante de Trás-os-Montes, mas na quente noite lisboeta iluminada por mil holofotes.

Grupo restrito, assim também o são as romarias, visto por muitos outros, que sonham o glamour também, noutro ano, noutras paragens, noutros contextos…importa que ele, o sonho, exista!

E mostramos e homenageamos, não a nossa fé católica, mas um nosso outro sentir: o da perceção, das ideias e das emoções ligadas ao belo, ligadas à arte.
É assim desde 1996. A SIC e a revista Caras premeiam várias áreas ligadas à arte em Portugal, desde o teatro, ao cinema, à música à moda e ao desporto. E ainda bem, pelo reconhecimento e pela festa!

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E nós, os que vamos e os que assistimos, sonhamos por algumas horas.
Alguns, poucos, serão a primeira estrela do firmamento naquele preciso minuto da nomeação.

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E a noite vai esmorecendo, sem deceção nem desalento (ou não ?) nas conversas, nos olhares, nos sorrisos…suspirando (e trabalhando) já para o próximo ano.

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As festas do início do século XX e do início do século XXI são afinal muito parecidas… afinal somos tão somente mulheres e homens!!!

Agradecimento especial: Estilista Hugo Veiga livfashionlab, Hairstylist Diogo Cerqueira e a Make up Artist Natália Cojocaru.

Teresa Freitas in “ Infinita Leveza”

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