11
Fev
Poema Inacabado O poeta, mera bicicleta, corre sem fim, atrás de um preciso outro Verão. Olhos abertos de mar, esquecidos de si maresia de espaço, recoberta de ontem , correntes submersas de sim e de […]
04
Fev
Rio de espuma onde te procuro, onde te estendo, flutuando no abraçar, mergulhando no entrar. Percorro-te, conjugando o verbo amar, entre possuir e entregar. […]
28
Jan
O poema me levará no tempo Quando eu já não for eu Haverá então um outro tempo onde cabe todo o tempo. E caberás eternamente tu e eu, que já […]
21
Jan
Caber ao teu lado, sem o revelar. Desenrolar-te, sem o ousar. Diluir-te, sem te navegar. No inicio do abraçar Teresa Freitas in “ Infinita Leveza”
14
Jan
Não sei tecer senão espumas, nuvens e brumas. Coisas breves, leves, que o vento desfaz. Como prender-te em teia tão frágil? Luísa Dacosta
01
Jan
Um novo ano é sempre uma possibilidade convertida em crer e em querer. Neste sentir trago-vos dois poemas o primeiro de minha autoria e o segundo do grande poeta Miguel Torga . Bom Ano 2015 !!! Metade imperfeita […]
24
Dez
Quando escrevo a palavra Natal o que vejo é amizade. Neste sentir do Natal trago-vos dois poemas o primeiro do grande poeta português Alexandre O’Neill e o segundo de minha autoria. Feliz Natal!!! “Amigo Mal nos conhecemos Inaugurámos a palavra «amigo». […]
03
Dez
Oiço as conversas. Reparo. Olhares, lágrimas, palavras, ali mesmo ao lado. Retenho a luz de um outro ver, um homem e uma mulher, sentem e prolongam-se no olhar curando as ausências, no suave falar, no sereno sorrir. É a vida […]
12
Nov
Não devemos esperar. Esperar não somos nós. Será um outro alguém, num outro espaço, num outro tempo. Mesmo que seja amanhã. Amanhã serei um outro óleo sobre tela, um outro pintor, um diferente modelo. Devemos ser. Devemos estar.
05
Nov
O mal de escrever é que nos bastamos a nós próprios! Estamos lá. Sentimos. Os outros percebem – no ou não. Há um contexto, que depois se torna texto. Aí somos nós e a escrita. Bastamo –nos. No lápis […]